INÍCIO – é por esse sinónimo de princípio que tudo começa. Inicia-se uma acção, inicia-se uma história e aquilo que de melhor temos tem também o seu início – a vida.
Inicia-se a nossa vida e fruto de um programa aberto de que dispomos iremos todos adquirir conhecimentos, atitudes e comportamentos que nos colocam a realizar as acções correctas relacionadas com a sociedade/cultura em que nos inserimos. Neste processo estão incluídos diversos intervenientes que se tornam deveras importantes no nosso desenvolvimento.
Depois ao longo do tempo começamos a ser mais autónomos e a tomar as nossas decisões sem que para isso seja preciso alguém além de nós intervir nesse processo de tomada de decisões.
Vamo-nos relacionar com outras pessoas, seleccionamos aquelas com quem mais nos identificamos e queremos essas perto de nós, aquelas que nos fazem esboçar um sorriso, aquelas em que nós confiamos e sabemos – ou pelo menos pensamos – que não nos irão desiludir e que estarão 'lá' quando for necessário, porque 'lá' estaremos também se elas precisarem de nós e não as deixaremos desiludidas de forma alguma, ou faremos o melhor para que isso não aconteça.
Neste conjunto de pessoas irão existir pessoas especiais…pessoas que estando ao lado delas ou numa outra forma de contacto existentes nos dias de hoje fazem com que sejamos apoderados por sentimentos de alegria e felicidade que na maioria das vezes palavras e gestos não chegam para demonstrar estes mesmos sentimentos a essas tais pessoas…pessoas que nos dão resposta à pergunta 'valerá a pena, valerá a vida a pena?', e é(são) esta(s) que merece(m) ouvir a nossa boca proferir 'a' palavra mágica – AMO-TE.
O que sentirá a receptora desta palavra?; saberá mesmo o que sentimos por ela?; sentirá numa palavra todo o amor que temos por ela?; é isso que nós esperamos quando a dizemos e a ela lhe juntamos acções dignas do seu significado.
Infelizmente não fomos programados só para sentimentos felizes e como tudo na vida, nos sentimentos também existe o 'reverso da medalha'.
Infelicidade, todos já a sentimos, todos já derramamos lágrimas por algo ou alguém. Existiram, talvez, situações que nos entristeceram e magoaram mais do que as lágrimas que derramamos o fizeram mostrar – talvez a(s) pessoa(s) especial(is) desiludiu-nos…talvez não nos olhasse com os mesmos olhos que nós lhe olhamos…talvez…talvez…
E é aqui que voltamos à questão – 'Valerá a vida a pena…com tanta tristeza?' - e ainda lhe acrescentaremos algumas – 'Valerá a pena ser como somos?'; 'Valerá a pena ser-se simpático?'; 'Valerá a pena confiar em alguém?'.
Estou certo que sim…ou quero acreditar que estou certo??; Por que não mudar? Porque não quero mudar, porque…'tudo vale a pena quando a alma não é pequena', porque confio nas pessoas… especiais.
É isto a vida…um misto de sentimentos que nos fará questionar a nossa existência, mas que nos fará ver que ela é importante e que a devemos aproveitar até ao último instante…até ao último suspiro.
É um ciclo onde passamos pelas mais variadas formas de sentir a felicidade e a infelicidade, falando dos dois sentimentos que serão a 'balança' do nosso estado de espírito e que nos guiarão a todos os outros milhentos sentimentos que a vida nos proporciona.
E, depois, quando atravessarmos este ciclo e passarmos por todos os milhentos sentimentos, chegará a altura do ciclo terminar…e é este o sinónimo que significa que tudo chega a um FIM.
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