Warning: pics by Mahratta! Antwerp pics by Thermo!
Gent: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=937372
Bruges: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=946340 Where i had a lovely boat trip and then i ran a LOT to catch the train!
My favourite and loved Antwerp: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=756508&highlight=antwerp
It´s Belgium!
Maybe on a future post you´ll have the city of that wonderful "hotel" - Thuin
Cold hands warm heart fluorescent adolescent sharing ordinary stories and some music
31 de agosto de 2009
30 de agosto de 2009
Bélgica - Bruxelas
Hey there! Me and my school friends went to a school trip to Belgium in the last days of April. I confess that i didn´t know much about Belgium but i absolutely loved the country and i hope come back soon! Especially to Antwerp that was my favourite city First night we stayed in a hotel in Brussels centre because we had to get up early to our visit to the European Parliament (main visit goal). The other 2 nights we stayed in Thuin and from there we visited Antwerp, Brugge and Gent.The pics you´ll see are from Brussels, from the European Parliament and other buildings. Sorry the rush and sometimes the quality of the pics...school trip...tight schedule...camera´s problems Okay let´s start in Delirium Cafe Cellphone quality as you can see
:)
20 de agosto de 2009
Couchsurfing
O couchsurfing baseia-se em, e como o próprio nome indica, a cedermos o nosso sofá a surfers (turistas) dos mais variados locais do Mundo sem cobrarmos nada por isso. Basicamente o conceito tem como por objectivo o conhecimento e partilha dos costumes de culturas de todo o Planeta, e podemos também servir de guias aos nossos visitantes para que eles possam ficar a conhecer a cidade e hábitos dos habitantes pelos olhos de uma pessoa natural dessa mesma cidade.
A SIC resolveu fazer uma reportagem sobre isto, e foi talvez uma das reportagens que mais me cativou até hoje. O objectivo era falar sobre o conceito seguindo o seguinte programa: 2 semanas de viagem; 500€ para gastar; em nada mais nada menos que 5 cidades.
A primeira foi Londres, e é óbvio que para cumprir o orçamento as viagens foram realizadas em companhias aéreas low-cost, onde na maioria das viagens só se teve de dispender 2,50€ (taxas incluídas) por alguns dos vôos. Penso que esta foi a cidade onde se gastou mais dinheiro devido a transportes e ao lazer, onde se pode chegar a gastar 5€ por uma cerveja em Londres. As hosts eram duas raparigas que tinham vindo de outro país para Inglaterra e decidiram-se inscrever neste programa. Ainda em Londres puderam-se juntar a um encontro de couchsurfers num dos muitos parques da cidade.
Seguiu-se Cracóvia onde uma família com uma pequena criança os acolheu. Disseram que pararam de fazer couchsurfing por uns tempos devido à criança mas que agora estão de volta com as claras restrições de barulho por exemplo devido à criança. Mas como pessoas fascinadas por outras culturas decidiram continuar.
Quando pensei que iriam continuar numa senda de cidades mais acessiveis em termos económicos, depois da viagem de Londres, eis que a seguir a Cracóvia se apanha mais um vôo de 2,50€ para...Estocolmo. Lá encontram um couchsurfer português que partilha um quarto com uma sueca numa residência universitária repleta de pessoas de vários países. Mais uma vez e desta vez com alguém do mesmo país partem à descoberta da cidade e de momentos de lazer. Talvez não se gaste muito mais de 50/60€ em cada cidade.
De seguida: Berlim. Mais uma cidade cosmopolita e cheia de vida onde se encontra um sofá, comida (quase) toda grátis e alguém que nos quer mostrar a cidade só a nós e não a um grupo de diversos turistas. O objectivo, lá está, saber os costumes e hábitos dos habitantes dos outros países. Cá por exemplo vamos a uma praia ou piscina num dia de calor...nestes países dão preferência aos parques relvados onde se estende uma toalha e é a praia deles onde se pode ler um livro, descansar ou conversar com os amigos. E enquanto aqui vamos de carro ou outro tipo de transporte motorizado a todo o sítio, em algumas destas cidades a bicicleta é muito importante. (bicicletas...algo a ser falado com mais atenção neste blog).
Para acabar...a casa maior, em Milão. De novo compatriotas. Algumas portuguesas que partilham uma grande casa com tectos altos na fashion Milano. Era um verdadeiro centro de culturas a casa e tornou-se em mais uma viagem agradável e confortável q.b..
Depois de Milão há que apanhar o vôo mais caro de todos para o Porto, já que a Ryanair não viaja para Lisboa. 40€. Como se ainda fosse possível ainda há 30€ disponiveis, onde 2/3 vão ser gastos no comboio Porto-Lisboa e ainda se podem dar ao luxo de doar 10€ dos 500 inicias ao programa.
Algo a pensar fazer.
5 de agosto de 2009
"Entraste num filme?" - parte II
No jantar os professores dizem que assim que chegarmos ao restaurante, que ficava a uns 2km do hotel, iríamos pelas traseiras, levantaríamos uma persiana, dávamos um jeito à porta e entravamos. Não é uma coisa normal mas não estranhamos muito isto…mas acho que o devíamos ter feito…
Depois de uma volta pela cidade chegamos ao hotel. Alunos primeiro, mas em vez de irmos abrir a tal porta, ficamos à espera dos professores sentados na esplanada do hotel. Acho que chamar àquilo hotel é ser simpático demais, mas pelas mensagens deixadas por ex-hóspedes à entrada aquilo parecia um sitio sério e acolhedor.
Chegando os professores lá fomos para as traseiras. Aberta a persiana, faltava agora a porta…que não abria…
Não forçamos porque não queríamos estragar nada e fomos tocar à campainha da entrada principal. Ninguém respondia…éramos agora 20 pessoas ao relento em frente a um hotel numa pequena cidade belga. Achando estarmos a ser tramados (uma bela palavra esta), ficamos alguns nas traseiras e alguns na entrada principal a ver se saía alguém ou íamos alguma movimentação dentro da casa.
Um dos professores liga para a dona do hotel…telemóvel desligado. Liga para o taxista, que ela própria recomendou para que depois quem ficou no outro hotel fosse depois para lá levado, …também não deu nada…
As raparigas receavam do que se iria passar depois disto. Acho que todos receávamos mas eram elas que mostravam mais preocupação. Já víamos sombras e cortinas a mexer em todo o lado… Para ajudar à festa na porta de entrada reparámos num prémio do hotel…”mesa do terror” era o nome…vencedor do mesmo prémio há 3 anos consecutivos…escusado é dizer qual era o ambiente entre as pessoas que lá estavam e já havia várias teorias para o sucedido.
O tempo passava. O frio aumentava. E eu a pensar que só ia jantar e logo de seguida voltar para o hotel não levei casaco.
Solução…polícia.
Trinta minutos depois chega a polícia (ainda se queixam da nossa). Explicado o problema eles tentaram ligar à “gaja do hotel”. Nada. O taxista atende desta vez. Nunca ouviu falar nessa senhora, nem conhece o hotel…brilhante!
A policia resolve voltar à esquadra para procurar uma outra morada ou outro contacto da senhora em questão.
Enquanto isso acontece alguns de nós já fazíamos rodas entre nós para nos aquecermos e um dos professores dava umas aulas de dança.
Depois como se algo de estranho ainda faltasse acontecer, um autocarro e um carro resolvem parar mesmo em frente ao hotel. A rua tinha mais de 1km de comprimento mas eles decidiram parar exactamente ali. Quando saía das traseiras para ir ver o autocarro, que estava vazio, já estava a arrancar. Assim como o carro de onde saíram alguns homens e , segundo o que me disseram, olharam na direcção de quem estava na entrada principal (professores e alguns alunos), meteram-se novamente no carro e arrancaram juntamente com o autocarro.
A polícia volta. Novidades? “Não…não encontrámos nada sobre ela”…isto em francês.
Eram 4:30 da madrugada e uma solução tinha de ser encontrada. A polícia propôs levar na carrinha a professora e algumas raparigas para o hotel onde estavam os professores mas dissemos que ou íamos todos ou ficávamos todos.
E lá fomos. Cinco a cinco na carrinha da polícia, portanto o primeiro veículo em que o aniversariante andou na maioridade foi um carro da polícia, o que não deixa ser interessante, e em 4 viagens estávamos no outro hotel. A nossa sorte é que o outro hotel era um aparthotel o que fez com que as raparigas ficassem no quarto a dormir, os professores e o casal nos sofás e os rapazes espalhados pelo chão.
Para adormecer e descansar nada melhor quem um “Praça da Alegria” em Barcelos a passar na RTPi. Para acordar depois de uma noite, no mínimo, diferente e estranha nada melhor do que ficarmos a conhecer a Gripe A e um palhaço que atropelou e matou meia-dúzia de pessoas num desfile dos reis e príncipes do país ali ao lado.
Os professores conseguiram com que ali nos dessem algo pelo pequeno-almoço, interrompido pela chegada da “gaja do hotel” e do homem que já tínhamos visto no hotel na noite anterior, para nos levarem de volta. A cara da “gaja” fazia parecer que não se tinha passado nada e que não era nada com ela. Nem uma palavra no regresso ao hotel. Fizemos as malas e saímos antes que se lhe passasse pela cabeça pôr-nos a pagar aquela noite. Ficamos na esplanada porque o autocarro ia-nos encontrar lá para nos levar ao aeroporto. Mas só chegava – supostamente – às 14:00.
Como não havia confiança as raparigas foram almoçar primeiro enquanto quem ficava tomava conta das malas. Um professor disse para quem ficou a tomar conta das malas que fosse também almoçar que ele ficava por lá a “vigiar”. Todos voltamos e o professor conta-nos que a “gaja” foi-lhe pedir desculpa enquanto chorava e dizia que tinha havido um problema com a porta. Nós: “E acreditou nela??”…resposta pronta: “Claro que não”. Afinal de contas alguém que deixa um pastor belga dentro de um carro com o calor que estava é porque não deve andar muito bem…
14:15 e nada de autocarro…até que alguém se lembra de olhar para o outro lado da rua e resolve perguntar ao condutor do autocarro que lá estava desde as 13:00 se era ele que nos ia levar ao aeroporto…e era.
Lá fomos em direcção ao aeroporto, cantando as últimas canções em solo belga.
Foi giro.
FIM
3 de agosto de 2009
"Entraste num filme?" - parte I
A história a seguir reproduzida é baseada em factos reais e qualquer semelhança com uma história ficcional e suas personagens é pura coincidência.
Thuin, Bélgica – Depois de um dia passado a visitar mais duas cidades deste belo país, que talvez noutro post fale mais nele, chegamos à cidade de Thuin, que é uma pequena cidade que fica nos arredores de Charleroi. Depois de termos entrado num comboio que nos levou a um destino errado, acho que gostamos tanto de Antuérpia no dia anterior que fomos lá parar outra vez, lá entramos no comboio certo que nos levaria à cidade do nosso hotel, que não passava de uma casa típica desta zona da Europa e que tinha sido transformada num hotel bastante acolhedor.
O atraso só nos fez chegar a Thuin às 21:00 belgas. Da estação fomos até ao hotel para pousar as compras feitas durante o dia. Lá recebemos a noticia que a dona do hotel não iria ficar lá durante a noite. Achei estranho porque de manhã tinha-se oferecido para comprar coisas para uma festa de aniversário que iríamos fazer nessa noite (apesar que mesmo que não houvesse aniversariante iríamos fazer festa porque era a última noite da viagem). Mais estranho achei porque não tinha visto mais ninguém responsável pelo hotel a não ser ela, mas a estranheza desapareceu já que quando saía do hotel em direcção ao restaurante vi lá um homem e pensei que fosse ele o escolhido para ficar no hotel durante a noite.
A razão para a dona não ficar era o “barulho”. Isto porque na noite anterior juntamo-nos num quarto a conversar e a ouvir música até que ela apareceu a pedir para fazermos menos barulho. Concordamos. Só que assim que ela está a sair do quarto, alguém engana-se na tecla do comando da coluna comprada nessa tarde e a música saída do iPhone começa outra vez.
Resultado: “Todos para os vossos quartos e olhem que telefono ao vosso professor responsável!”…isto em francês… Lá fomos. Quando estava no meu quarto depois do sucedido, ouvia passos e barulhos nas típicas escadas de madeira deste género de casas. Pensei: “estes miúdos são suicidas…”. No dia a seguir descobri que afinal era a dona do hotel que ficou a vigiar-nos…uma dona de hotel desconfiada portanto…
Ficaram intrigados com o “telefono ao vosso professor”? Pois…é que na noite em que chegamos ao hotel (2 noites antes), já reservado com antecedência, por alguma e desconhecida razão não existiam quartos disponíveis para 2 dos 3 professores e para o casal que também nos acompanhou nesta viagem de forma a termos elementos suficientes. Parece que se pode fazer estas coisas desde que se pague o transporte para outro hotel das redondezas. Portanto só a professora ficou connosco no nosso hotel.
Fim da 1ª parte.
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