3 de agosto de 2009

"Entraste num filme?" - parte I

A história a seguir reproduzida é baseada em factos reais e qualquer semelhança com uma história ficcional e suas personagens é pura coincidência.

Thuin, Bélgica – Depois de um dia passado a visitar mais duas cidades deste belo país, que talvez noutro post fale mais nele, chegamos à cidade de Thuin, que é uma pequena cidade que fica nos arredores de Charleroi. Depois de termos entrado num comboio que nos levou a um destino errado, acho que gostamos tanto de Antuérpia no dia anterior que fomos lá parar outra vez, lá entramos no comboio certo que nos levaria à cidade do nosso hotel, que não passava de uma casa típica desta zona da Europa e que tinha sido transformada num hotel bastante acolhedor.

O atraso só nos fez chegar a Thuin às 21:00 belgas. Da estação fomos até ao hotel para pousar as compras feitas durante o dia. Lá recebemos a noticia que a dona do hotel não iria ficar lá durante a noite. Achei estranho porque de manhã tinha-se oferecido para comprar coisas para uma festa de aniversário que iríamos fazer nessa noite (apesar que mesmo que não houvesse aniversariante iríamos fazer festa porque era a última noite da viagem). Mais estranho achei porque não tinha visto mais ninguém responsável pelo hotel a não ser ela, mas a estranheza desapareceu já que quando saía do hotel em direcção ao restaurante vi lá um homem e pensei que fosse ele o escolhido para ficar no hotel durante a noite.

A razão para a dona não ficar era o “barulho”. Isto porque na noite anterior juntamo-nos num quarto a conversar e a ouvir música até que ela apareceu a pedir para fazermos menos barulho. Concordamos. Só que assim que ela está a sair do quarto, alguém engana-se na tecla do comando da coluna comprada nessa tarde e a música saída do iPhone começa outra vez.
Resultado: “Todos para os vossos quartos e olhem que telefono ao vosso professor responsável!”…isto em francês… Lá fomos. Quando estava no meu quarto depois do sucedido, ouvia passos e barulhos nas típicas escadas de madeira deste género de casas. Pensei: “estes miúdos são suicidas…”. No dia a seguir descobri que afinal era a dona do hotel que ficou a vigiar-nos…uma dona de hotel desconfiada portanto…

Ficaram intrigados com o “telefono ao vosso professor”? Pois…é que na noite em que chegamos ao hotel (2 noites antes), já reservado com antecedência, por alguma e desconhecida razão não existiam quartos disponíveis para 2 dos 3 professores e para o casal que também nos acompanhou nesta viagem de forma a termos elementos suficientes. Parece que se pode fazer estas coisas desde que se pague o transporte para outro hotel das redondezas. Portanto só a professora ficou connosco no nosso hotel.

Fim da 1ª parte.

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